Transplante de Córnea
A cirurgia apresenta alta porcentagem de sucesso. Normalmente varia entre 80 e 90% de sucesso em situações não complicadas (de acordo com estatísticas mundiais). Em casos complicados, a taxa de sucesso pode diminuir conforme a complexidade da patologia ocular.
Principais Riscos
Os principais riscos de um transplante de córnea são: falência primária e rejeição.
Na falência primária, a córnea doada não apresenta bom funcionamento. Isto é percebido no primeiro mês pós-cirurgia. Neste caso, deve ser feita outra cirurgia.
Na rejeição, a córnea apresenta bom funcionamento inicial e, algum período após, o paciente pode apresentar diminuição da visão e vermelhidão ocular. É importante o diagnóstico e o tratamento precoce para a recuperação. O período crítico para rejeição é no primeiro ano. Porém, o paciente pode apresentar rejeição até quando viver. Grande parte das rejeições pode ser tratada com sucesso se forem diagnosticadas no início. Existe a possibilidade de se realizar outro transplante após a rejeição.
Antes da Cirurgia
- O paciente deve ser submetido à uma avaliação oftalmológica completa.
- Quando existe uma patologia corneana, que necessita de transplante, descartando outras possibilidades terapêuticas, o paciente é inscrito.
- O tempo entre a inscrição e a cirurgia gira em torno de 1 a 2 meses.
- O objetivo principal da nova técnica é evitar a remoção total da córnea, trocando apenas a parte interna (endotélio e descemet) que está comprometida.
- A principal vantagem da técnica está no tempo de recuperação visual, que é muito mais rápido se comparado à Ceratoplastia Penetrante – também conhecida como Transplante Penetrante (em torno de 12 meses) e o DSAEK/DMEK (apenas 01 mês).
Após a Cirurgia
- Após a cirurgia, o paciente deve usar colírios de corticóide e antibiótico.
- Em casos especiais pode ser necessário anti-hipertensivo ocular e medicação oral.
- Deve-se evitar esforço físico no período de cicatrização e dormir do lado contra lateral ao olho operado.
- As córneas doadas passam por um processo de avaliação quanto à sua condição óptica, sendo utilizadas somente córneas que apresentem boa perspectiva para o sucesso do transplante. Mesmo assim, em alguns casos a córnea pode não funcionar adequadamente.
- São também realizados exames sorológicos nos doadores para descartar possíveis patologias infecciosas (HIV, Hepatite B e C).
- Geralmente os resultados visuais após o transplante de córnea são muito satisfatórios.
- A visão do paciente depende também da integridade de outras estruturas oculares.
- Após o transplante, pode levar meses para a visão atingir seu potencial, mas após algumas semanas o paciente já pode perceber melhora.
- O paciente deve ser submetido à uma avaliação oftalmológica completa. Quando existe uma patologia corneana, que necessita de transplante, descartando outras possibilidades terapêuticas, o paciente é inscrito. O tempo entre a inscrição e a cirurgia gira em torno de 1 a 2 meses.
O que mudou nos últimos anos
Durante os últimos anos, várias mudanças melhoraram o prognóstico da Ceratoplastia Penetrante. Nos últimos tempos, mudanças mais profundas apareceram e foram sistematizadas, alterando substancialmente as indicações destes procedimentos. Estas mudanças estão representadas pela tendência mundial de substituir a parte enferma da córnea, preservando as estruturas sadias da córnea do paciente. Os enxertos lamelares profundos difundiram-se, sobretudo nos casos de ceratocone, com preservação do endotélio do paciente. Também se estabeleceu o transplante de endotélio, quando este se encontra doente, sobretudo na Ceratopatia Bolhosa Pseudofácica e na Distrofia de Fuchs.
Vantagens fundamentais
- A cirurgia com câmara anterior fechada minimiza a possibilidade de complicações no momento em que o globo ocular está aberto, tal como hemorragia expulsiva ocorre no transplante penetrante(PK).
- A recuperação é muito mais rápida. Como não há necessidade de suturas, a refração se estabiliza de forma mais rápida. Em geral, na semana seis, a maioria dos pacientes está com 20/40 (75%) ou mais de visão.
- A possibilidade de rejeição é pequena e a reação inflamatória intraocular mínima.
* Muito importante: Apenas seu oftalmologista pode avaliar com precisão seu caso clínico em particular.
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